Incompetência inconteste: a privatização dos aeroportos com finalidade errada

Por detrás de uma grande farsa sempre se esconde o propósito maligno daqueles que querem ludibriar as pessoas de bem para fazer parecer que o diabo não é tão feio como pintam. Mas a verdade logo se estabelece pelos atos falhos daqueles que querem imitar os homens bons e não podem. O monumental fracasso da venda dos aeroportos brasileiros se deveu a falta de qualidade dos compradores, pessoas michas e sem classe que em nada lembram os belos olhos azuis de outrora.

O massacre comunista petista não será apagado da memória pelos afagos maliciosos da búlgara escarlate ao soberano mercado, imperator mundi. Nenhum homem bom engoliu essa falsa privatização dos serviços aeroportuários pois estes procedimentos são uma cópia mal feita em papel carbono das iniciativas econômicas da gestão tucana, e não é o modelo ideal proposto e utilizado pelo grande Luis Carlos Mendonça de Barros, em suma, é um desastre. Leiloar gestão de serviços não é vantagem para os homens de bem, muito menos mantendo 49% das ações. Uma lástima.

O país ganhou mais com a concessão da Brasil Telecom ao Daniel Dantas, aquilo sim é que foi bom.

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23 thoughts on “Incompetência inconteste: a privatização dos aeroportos com finalidade errada

  1. Tremei homens bons, eu vou responder a este post com um novo post by Pulguento; Aguardem tem muita coisa por ai.

    Quanto ao diabo não é tão feio quanto pintam: Quanto ao diabo eu não sei . mas a diaba eu encaro (com os 24 bilhões no bolso é claro!)

    1. Sr. Comunista infestado de parasitas,

      Terá de esperar mais de um ano pelos 24 bi. É o prazo para pagamento, contado da assinatura dos respectivos contratos.

      Claro, qualquer membro da comunidade serapiônica poderá adiantar-lhe esses trocados.

      1. Eu não posso,

        Meus votos de pobreza do Priorado de Serapião não me permitem gastar uma quantia dessas com um animal.

        Sugiro ao infestado procurar as damas de Higienópolis. Elas costumam gastar bastante com seus totós.

  2. Confrades, Confradas, Fabrícios e Magister

    Após uns dias sem visitar este lócus eletrônico do saber, cá estou eu novamente.
    Por este dias estava em viagem à São José dos Campos (fui ver uns jatinhos da Embraer para comprar) e, subitamente, aquela cidade foi tomada por uma praça de guerra na qual os rubros enfrentaram a Força Pública Bandeirante que, não tendo outra opção, defenderam-se das vassouradas e gritos oriundos da choldra.
    Mas, com relação à matéria do Magister Hariovaldum, tenho a comentar que a búlgara tentou, mas não conseguiu auferir os dividendos que nossos bons homens tucanos auferiram com as privatizações.
    A tal “concessão” dos aeroportos foi um fracasso retumbante (igual ao grito da beira do Ypiranga). Agora, por certo, convocarão os “chicago boys” para fazerem bem aquilo que tentaram fazer, e se deram mal.
    Fico por aqui, pois tenho outros afazeres aqui no meu chateau.

    1. Fantasmático Sebá,

      A mulher de bem que Vaidevolks diz, sempre entre aspas, que o que houve foi “uma entrega dos aeroportos” -- logo logo vem o complemento “de mão-beijada”.
      E é aí mesmo que mostra o que os airports e a platinum blonde têm em comum: a biruta! (sem e com aspas).

  3. Mestre Hari , demais habitues deste site limpinho e cheirando a Chanel .
    Com certeza esta idéia de jeric… digo de não entregar o total controle de nossos airports aos bons homens de olhos azuis só poderia ter saido daquela cabeça amalucada da Emilia bulgara . Tivesse ela seguido os bons exemplos de don FHC ( o ex-procriador ) e don José ( o bolinhoso ) nós teríamos furuamente nossos airports livres da choldra que por conta das baixas tarifas infestam os aviões igual aos farofeiros que vão passar o fim de semana prolongado em Praia Prande .

      1. se avexe não, ô bão!
        de vez em quando isso acontece
        xerim!

        O que é castigo?
        Um castigo é uma sanção usada para reprimir uma conduta considerada incorreta. Os castigos podem ter carácter educativo (aplicados em casa e nas escolas), disciplinar ou judicial.

    1. Cachorrinho sarne, digo pulguento, existe morte mais nobre? Horrível seria morrer numa destilaria da marvada, da água que passarinho não bebe, da canjibrina. No vinho é nobre, na aguardante só para a ralé.

  4. Privatólogo mestre,

    informações seguras dão conta que o Noveunhento está por detrás dessas empresas que ganharam a boa boca dos aeroportos. Ele é o verdadeiro dono e as tais empresas, meras testas-de-ferro.

    Isso é parte de um plano para deixar nas mãos do Comuna de Garanhuns todo o transporte aéreo brasileiro. Em breve, o Aerolula será apropriado pelo Molusco EvoChavista, o primeiro avião de uma gigantesca frota que vai expulsar as concorrentes do mercado.

    Lutemos, enquanto é tempo.

    Por Serapião!

  5. Caro professor boa mesmo foi a formula dos tucanos no governo do FH de Privatizar tão didaticamente descrita no livro :
    O BRASIL PRIVATIZADO: UM BALANÇO DO DESMONTE DO ESTADO / ALOYSIO BIONDI. – SÃO PAULO: EDITORA FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO, 2003.

    A preço de banana, sim

    O falecido ministro Sérgio Motta previa que a privatização do sistema Telebrás, isto é, das empresas telefônicas de todo o país, renderia 35 bilhões de reais ao governo. Com a aproximação dos leilões, e com base em estudos feitos por empresas de consultoria internacionais, o governo acabou pedindo um preço mínimo quase três vezes menor, ou 11,2 bilhões de reais – que, depois, por motivos que veremos adiante, foi aumentado para 13,5 bilhões de reais. Além de muito distante do dinheiro gordo previsto pelo então ministro Sérgio Motta, esse valor representaria o recebimento imediato de apenas 5,4 bilhões de reais, já que a entrada estava fixada em 40% do valor total. No final das contas, as teles foram compradas com ágio e renderam 22,2 bilhões, com uma entrada de 8,8 bilhões de reais (os 40%). O preço ficou nada menos de 13 bilhões abaixo da cifra acenada pelo antigo ministro das Comunicações. Mas há detalhes ainda mais duvidosos na privatização das teles, como os investimentos feitos pelo governo a partir de 1996 no sistema e os “erros” nos cálculos dos preços cometidos pelas consultorias internacionais, e oficialmente reconhecidos. A venda da Telebrás é apenas um dos exemplos das perdas que teve o país com as privatizações.

    Subtrair, subtrair…
    Em 1996 e 1997, já decidida a privatização, o governo investiu 16 bilhões reais no sistema Telebrás e, somente no primeiro semestre de 1998, às portas do leilão realizado em julho, mais 5 bilhões de reais. No total, 21 bilhões de reais, praticamente mais de duas vezes e meia (250%) os 8,8 bilhões de reais recebidos de entrada pela sua privatização. Há mais, porém. O sistema Telebrás, graças ao descongelamento rápido das tarifas e à expansão do número de linhas e serviços trazidos por aqueles investimentos do governo, apresentou faturamento e lucros crescentes, que chegaram aos 4 bilhões de reais em 1997 – e pela lógica continuariam a crescer nos anos seguintes.
    Além disso, não se pode esquecer o cálculo do retorno que o governo poderia obter sobre esse dinheiro aplicado nas teles: mesmo a juros médios de 20% ao ano, baixíssimos em relação ao padrão brasileiro naquele período, os 21 bilhões gastos pelo governo deveriam render aproximadamente 9 bilhões de reais nos mesmos 30 meses. E os demais investimentos realizados ao longo de décadas, antes de 1996, para formar o patrimônio da Telebrás? Não entram no preço da venda? Não. É isso que a maioria dos brasileiros não entendeu até hoje – e por isso aceita passivamente a entrega das estatais aos preços anunciados. O preço de venda das estatais não leva em conta o patrimônio que elas acumularam, o critério é outro: simplificadamente, calcula-se todo tipo de faturamento que a empresa poderá ter nos próximos anos: desse faturamento, subtraem-se as despesas previstas (para a empresa operar, funcionar), levando-se em conta, ainda, os juros que o “comprador” deveria receber, ao longo desses mesmos anos, sobre o capital aplicado. Em lugar do valor dos bens que a empresa acumulou, levam-se em conta os lucros que ela deve oferecer ao longo de determinados períodos: no caso da Telebrás, de dez anos, de 1998 a 2007. O fato é que os preços recomendados por essas consultorias, geralmente multinacionais, sempre provocaram críticas, por serem considerados excessivamente baixos. A Rede Ferroviária Federal, por exemplo, teve uma avaliação absurdamente baixa, de apenas 33% do valor apontado por técnicos, isto é, seu preço mínimo deveria ter sido aumentado em 200%. O exemplo da Telebrás mostrou que as críticas são plenamente justificáveis, com critérios – e até erros – absolutamente inexplicáveis.

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